Aulas recomeçam: é a hora de fazer o exame com o oftalmologista

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As aulas recomeçam e é certo que a grande maioria das crianças e jovens nunca fez ou há muito tempo não faz um exame oftalmológico. “A criança não enxerga bem e fica desatenta, agitada e tem dificuldade de aprender. E os pais muitas vezes não percebem e o problema vai se agravando. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) estima que 12% das crianças em idade escolar e pré- escolar no Brasil precisam usar óculos”, ressalta a oftalmologista Aline Goulart, do corpo clínico do Hospital de Olhos Redentora.

Se não tratados, problemas de visão podem levar ao estrabismo e ao “olho preguiçoso”, maior causa de cegueira monocular entre crianças. E é na infância que os problemas oculares devem ter tratamento imediatamente, pois o olho se desenvolve até a idade de 7 anos. A falta de óculos nos primeiros anos de vida agrava os vícios de refração, pode levar ao estrabismo por causa do esforço visual e à ambliopia, maior causa de cegueira infantil, popularmente conhecida como “olho preguiçoso”.

“A criança naturalmente buscará enxergar com o olho sadio, o que irá comprometer o desenvolvimento do outro. Para tratar este problema, o tratamento é tapar o olho com a melhor visão para estimular o que enxerga menos”, explica Dra. Aline.

Outras causas do “olho preguiçoso” são as doenças congênitas: catarata, glaucoma ou retinoblastoma (tumor na retina). O diagnóstico é feito logo que o bebê nasce pelo “teste do olhinho” com um oftalmoscópio que incide luz sobre a pupila para observar o reflexo retiniano. Na ausência de reflexo ou em casos de assimetria, o oftalmologista deve ser procurado.

Sinais de Alerta

Crianças não sabem que têm a visão embaçada. Os principais sinais de alteração visual estão no quadro.

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